Pesquisar este blog

Suicídio: almas que se acham em busca da paz


Salientam o suicídio os insatisfeitos e os descrentes. Insatisfeitos com sua situação atual e com a paciência que devem ter para cumprirem seus objetivos. Descrentes porque desconhecem o que lhe rodeia. No âmago da insatisfação e da descrença querem clamar por paz e inconscientemente descobrem que precisam agir por esta paz, mas sem saber como agir ou em que crer enxergam no suicídio a única ação em prol de alguma paz.

Ledo engano, pois se conhecessem algo além do véu seriam crentes, sendo crentes satisfar-se-iam e perceberiam o quanto são protagonistas numa história de redes de relacionamentos protagônicos e que devem tecer sua própria história, seu próprio destino construindo e agora sim agindo pela paz.

Este estado d’alma só se estabelece pela sintonia ociosa que em estado crítico provoca o desejo flamejante de agir provocando a própria morte. Como se a morte não fosse apenas uma passagem. A ordem a cada um de nós é, segundo o espírito Irmão José em Carlos A. Baccieli “não se permitir mais de uma hora ociosa, orar e vigiar.” Eu sei, a vida, às vezes, cansa e faz dispersar qualquer pretensão positiva e acredite, pode enlouquecer até o mais capaz dos homens. A arte é o cálice da vida eterna, portanto vá até o cálice e beba quantas doses forem necessárias de alegria e amor. Quando o senso ruim bater, tente achar que não é assim tão mal e guarde seus pulsos pro final, saiba que é o momento de exercitar a paciência, pois não há saída de emergência que não seja a própria vida!

2 comentários:

  1. João, essa ausência de paz, pra mim se traduz na ausência de um apego fundamental para nortear nossa vida, que se resume em Deus.

    ResponderExcluir
  2. Concordo Paullo! Quis escrever partindo a perspectiva de alguém que por ventura pensasse em suicídio.

    ResponderExcluir