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Homem faz mundo faz homem: que faz mundo e homem?

O homem constrói sua própria história, mas não como quer, pois a recebe como herança do passado (Marx). E, no começo: o acaso fez o mundo ou algum homem o quis como o recebemos? Ou não houve começo? A dedução – para esta pequena e viajada questão magna e outras mais – é sempre um exercício primeiro de reflexão, por mais que métodos se fixem para neutralizar a interferência de quem se coloca como leitor de mundo.

O movimento que fazemos para existir é sempre o de construção da realidade. O homem é o lobo do homem (Hobbes). Quem faz as instituições são os homens, mas são elas as responsáveis pelos homens. Isso gera a dúvida da ação que corporifica as instituições, sobretudo o Estado.

Quem é o responsável por agir: o homem ou o Estado? Este último é criação política do primeiro. Só pode ser, de fato, o movimento dialético de ação e reflexão sucedido de nova ação para reflexão do homem no Estado, a solução.

Quanto maior a autonomia conquistada, quanto maior o empoderamento, melhor se constrói um Estado para coordenar a sociedade que, constituída por estes mesmos homens, saberá a melhor lida. A responsabilidade tem o tamanho do nosso conhecimento (André Luis - espírito).

O processo dialético é a cultura. Cultivando, seguimos na práxis exercida pelo homem que conhece. Em termos de sociedade, eideticamente, tudo se amplia, mas por hora basta, porque outra questão anterior me pega pela garganta que fala as ideias sobre a sociedade que me rondam: E antes? De onde veio? Não apenas ‘se pensamos’, mas por quê pensamos? E, considerando que deve haver respostas, por fim: Que rege o mundo? “Talvez é o acaso que rege o mundo. / Sem saber em quem me escorar, eu voltei a Te [Deus] chamar” (canção: Angelus - Beto Cupertino / Violins).

2 comentários:

  1. Caro amigo.

    Palavras que exigem
    tempo para refletir,
    e que talvez nunca
    encontremos as verdadeiras
    respostas...
    O que nos resta então?
    Encontrar um sentido
    para a nossa vida,
    independentemente
    de eternidade.


    Que sempre haja amor,
    para alimentar de sentidos
    nossa vida.

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  2. Todos os questionamentos nos fazem evoluir e buscar a força "maior" que nos move. É transcendental e dialético. É real e metafórico. Em busca de respostas construímos o processo. E o processo é mais importante que a resposta.

    Ótima reflexão. Bjo da Dona Deusa.

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