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Mediunidade e orgulho

Mediunidade e orgulho

Médium é o canal da comunicação. No caso, é o meio de comunicação e intercâmbio com o plano espiritual. Daí já se presume que ser médium não é um privilégio e nem caracteriza uma habilidade, pois é um meio, uma conexão, tal como uma simples tomada ou interruptor que, ativo, proporciona a passagem da energia. É a mesma lógica na visão espírita. Emmanuel nos informa, claramente: Mediunidade não é um dom, mas oportunidade.

Quem é médium, é perfeito?

Ainda na comparação iniciada, observamos tal como a física explica que durante a transmissão de energia, há percas quantitativas no processo. O mesmo com a “tomada” mediúnica: Não é perfeito, até porque não há perfeitos na Terra, que é um planeta em estado de provas e expiações.

Todos viemos do plano espiritual e nunca perdemos o vínculo com este “transcendente”, por isto, todos somos médiuns. Com o mínimo de lógica, concluímos que não há como, atualmente sermos todos perfeitos. Mediunidade não é habilidade, nem depende de capacidade, tão pouco é dom ou privilégio. É oportunidade de nos relacionarmos com Nosso Lar.

Na imperfeição, nos deparamos com o pai das imperfeições: o orgulho. Mediunidade orgulhosa é falha constante, mas como todos um dia cansam de “dar murro em ponta de faca”, um dia a mediunidade trabalhada, já desenvolvida mescla-se à reforma íntima. O desenvolvimento moral é o sustentáculo que norteia o trato com nossas oportunidades, uma delas a mediunidade.

Bem trabalhada, proporciona alegrias imensas, tal como quando viajamos para longe, para o desconhecido e retornamos ao lar e ao meio que nos é afim. Mediunidade é um campo complexo, pois cada caso é único, a regra geral é a de que o orgulho e o egoísmo não cabem hora nenhum, em nenhum caso.

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